Ao longo do rio há um chorão crescendo desregrado por entre renques de salgueiros. Na outra margem, menos arborizada, largam, apoiadas num paredão de xisto, um sem-número de belgas e de casas que se erguem em arquibancada. Das hortas é possível descer-se à lagoa por escadinhas de serviço engastadas na pedra. Depois, se olharmos borda acima, a muralha de suporte avançava quase rectilínea até ao peitoril da ponte. E, nesse local, aí o tempo todo, vêem-se distintos e a cair de novo em espelho, os arcos e os pegões da ponte, no silêncio brando das águas. (LP)
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
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