segunda-feira, 14 de julho de 2008

Toca-me o gado, em Rio de Onor

De vez em quando o tio Mariano vem demonstrar-nos até que ponto andamos enganados. Pensávamos nós que a vida de pastor era um andar constante de monte em monte, e eis que ele descobre, à beira da aldeia, um sítio à medida para pastar o gado. Soube há dias que lhe calharia a vela do gado no dia da festa; e, vai daí, fez coincidir a festa, e a sua vez na roda, com a semana da recolha das culturas das hortas. Novidades colhidas, a faceira é um torrão de fartura verde, tal qual uma cópia do jardim do Éden. Imaginem-no, pois, vestido de Domingo a acurralar ovelhas, bem juntinho ao baile e a não perder pitada da festa. Mas como foi que nunca nos lembrámos de fazer o mesmo? Que burros fomos! … Anda que para o ano já estamos de atalaia e não ficas tu com o anelzinho…

Nenhum comentário: